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Zarteu e a Sociedade dos Mortais, de Cristiano Nemeth



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Na fantasia Zarteu e a Sociedade dos Mortais, Cristiano Nemeth narra a saga de um grupo de imortais em busca de firmar seu poder com batalhas que mudarão a história do mundo. A história começa com os leitores sendo introduzidos a Zarteu, uma criatura surgida nos tempos de Alexandre, O Grande.


Na época, ele era um soldado fraco e se tornou um vampiro com o auxílio de um ‘Espírito’ cuja origem é incerta. A saga atravessa desde IV a.C, na Macedônia, até chegar ao início do século XX.


Com uma narrativa rica em detalhes descritivos e sensoriais, o livro agrada aos fãs da cultura vampiresca, como também aborda temas profundos da existência. A construção de uma família sem vínculos de sangue, a busca por pertencimento, os conflitos com a moral, o luto, o medo do desconhecido e o enfrentamento aos preconceitos são assuntos presentes na publicação. Zarteu e a Sociedade dos Mortais é a primeira obra de uma trilogia que adentrará o universo mitológico dos vampiros para explorar dilemas essencialmente humanos.


Cristiano Nemeth é natural de Santo André, em São Paulo, e hoje vive em Balneário de Camboriú, em Santa Catarina. Formado em História, trabalha como porteiro e, em paralelo, investe na carreira como escritor. Idealizou Zarteu e a Sociedade dos Mortais há anos: começou a escrever a obra em uma caderneta, finalizou o primeiro capítulo e o datilografou. Porém, guardou a primeira versão do livro e a engavetou até que foi incentivado a finalizá-la e publicá-la. Agora, a publicação é a primeira de uma trilogia vampiresca.

Redes sociais do autor:


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CRIATIVOS - Cristiano, o que você leu que o estimulou a mergulhar no universo da escrita? Ou essa escolha foi mais instintiva?

CRISTIANO - Na verdade, a leitura nunca foi o meu forte. Não sou um devorador de livros. O que me estimulou a escrever foi um auto desafio depois de assistir ao filme “Entrevista com o Vampiro”, de Anne Rice. Fiquei vidrado na história, e de repente me apareceu uma caderneta com poucas folhas. Acredito que aquele pequeno caderno não apareceu em meu caminho por acaso, pois, se ele fosse grande, eu não me sentiria capacitado para escrever.

Lembro que estava com um irmão e mais um colega comentando sobre o filme e disse a eles que o filme foi bom, mas faltava algo que não sabia explicar. Meu amigo, então, disse: “escreve uma história com os pontos que faltaram". Olhei reticente para ele, mas, por dentro estava incrédulo, pois não acreditava que eu conseguiria preencher todas as folhas daquela caderneta que cruzou o meu caminho.


CRIATIVOS - Você acredita que o sobrenatural, a fantasia, podem sugerir ao leitor um mundo que o ajude suportar com mais facilidade as agruras da vida real? Ou é leitura por pura diversão?

CRISTIANO - Ah, sim! Leitura é um alimento essencial para o cérebro e o bem-estar de espírito, logico, falando de leituras saudáveis e construtivas, pois também existem alimentos que nos faz mal. No meu caso, fiquei fascinado com um personagem bem construído por Júlio Verne, o Phileas Fogg, de “Volta ao mundo em 80 dias”. Quem dera eu pudesse me espelhar neste personagem, com suas astúcias e gentileza.Eu vejo a leitura como um anestésico deste mundo real. É um prazer se divertir sendo transportado para um novo mundo, criado por mentes brilhantes. E, quando um personagem é bem construído e querido pelo leitor, o subconsciente já puxa algumas características para si. “Um ser que lê consegue usar as palavras sem gritar”.


CRIATIVOS - O famoso vampiro de Bram Stoker tem alguma ligação com os "seus" vampiros? De que forma?

CRISTIANO - Sim, isso é inegável. O Drácula, com sua imponência, majestade e poderes, enfrentava quem quer que fosse. Tentei me espelhar ao máximo nesse personagem com o meu Conde. Fico a imaginar, se os dois se encontrassem, como seria esse desfecho? Será que eles seriam amigos ou inimigos? Deixo isso fora de questão, apenas em minha cabeça mesmo.

O Darth Vader me ajudou muito também. Para mim, foi o vilão mais querido e impactante que vi. Por isso, quis reproduzir Zarteu com a sua majestade e glória, cuja figura todos respeitavam. Zarteu era um ser humano qualquer cheio de fraqueza, além de soldado de Alexandre, o Grande. No decorrer da obra, eu vou jogando umas pitadas da origem dele. Já Romeu é um vampiro humano cheio de falhas e temperamento explosivo, que desagrada Zarteu. Em contrapartida, temos Lorena, que é totalmente oposto de Romeu e de bom agrado aos olhos do Mestre.


CRIATIVOS - Algumas cidades brasileiras convivem com mitos, como o Saci, por exemplo, e não é difícil encontrar pessoas que juram já ter visto o menino de uma perna só. Na sua perspectiva, como a relação entre mitologia e vida real retratam nossa cultura e nossa maneira de ver o mundo?

CRISTIANO - O nosso folclore é muito rico, com diversos personagens que alguns juram terem visto ou escutado. Temos inúmeros contos e personagens que mexem com as nossas cabeças, pois existem coisas que não conseguimos explicar. Nisso, o folclore nasce para preencher a lacuna de como certas coisas acontecem. Algo que me impressiona é o fenômeno “Raio Bola”, que surge do nada e volita a esmo. Um irmão meu, certa vez, relatou uma experiência com o “Assobiador”. Ele nem conhecia essa figura, mas disse que foi assustador. Acredito que não estamos sozinhos nesse mundo; somos abençoados por enxergar apenas o que é permitido, e as demais coisas se transformam em folclore para os céticos.


CRIATIVOS - Comente o que for do seu interesse e as perguntas não contemplaram.

CRISTIANO - Quero comentar sobre a criação dos personagens secundários, como Ariadne, no qual eu busquei inspirações em uma amiga e a criei com carinho. Para Lorena, eu me inspirei na Monica Bellucci; sempre a imaginava como uma vampira, até que um dia eu me surpreendi ao ver o “cast” no final do Conde Drácula do B. Stoker. Já o Sr. Yves, eu me inspirei em Jean Reno; por isso que ele foi ganhando destaque após seu surgimento. Ellen a princípio se chamava Sarah devido à história de Sarah Ellen, que foi acusada de bruxaria na Inglaterra, e o seu marido não conseguia encontrar lugar para enterrá-la, por isso viajou até o Peru


FICHA TÉCNICA

Título: Zarteu e a Sociedade dos Mortais

Autora: Cristiano Nemeth

Editora: Viseu

ISBN: 978-65-254-7951-4

Páginas: 364

Onde comprar: Amazon


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