Voz da Amazônia na COP 30: Casa das ONGs Leva Racismo Ambiental e Soberania Alimentar ao Coração de Belém
- por Cedro Rosa

- há 13 horas
- 5 min de leitura

A contagem regressiva para a COP 30 – Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – já começou. O evento, que ocorrerá em novembro, em Belém (PA), concentra-se, em grande parte, em discussões oficiais que nem sempre conseguem integrar as expectativas, saberes e demandas da população diretamente afetada.
Para preencher essa lacuna, a Abong – Associação Brasileira das ONGs – divulgou a programação da Casa das ONGs, um espaço aberto e gratuito. O objetivo é claro: garantir que a voz da sociedade civil e da população amazônida seja amplificada e que suas pautas, frequentemente marginalizadas, cheguem ao centro do debate sobre as mudanças climáticas.
Mobilização Recorde e Grade Temática Ampla
A iniciativa demonstra a urgência da sociedade civil em participar das decisões. A Abong recebeu mais de 250 projetos inscritos, um número que, segundo a organização, é uma "grata surpresa". Dentre as propostas, 41 são de organizações associadas à Abong.
Grupos de relevância nacional em direitos humanos, meio ambiente e questões sociais estarão presentes, como ONG Criola, Instituto Pólis, CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade), Greenpeace Brasil, Oxfam Brasil, ABGLT, Instituto Geledés, e Ação Educativa.
Guilherme Carvalho, membro da Diretoria Executiva da Abong - PA, enfatiza o recado: “O número de organizações e grupos interessados demonstram que a sociedade civil quer ser ouvida e participar das discussões e decisões para o enfrentamento da crise”.
A programação abrange uma variedade de temas cruciais que ligam o clima diretamente às questões sociais e territoriais. A grade de atividades vai desde um Painel Climático da Região Metropolitana de Belém com foco em dados racializados e a discussão sobre Justiça Habitacional e Soberania Alimentar, até oficinas inusitadas, como "Memes para salvar o clima", que busca engajar a juventude por meio da linguagem digital.
Detalhes e Serviço
A agenda da Casa das ONGs concentra-se em trazer perspectivas de gênero, raça, juventude e território para o centro da Justiça Climática. O espaço estará aberto a todos entre os dias 10 e 12 e 16 e 19 de novembro, funcionando diariamente das 10h até as 19h30.
Destaques da Programação por Eixo
Justiça Habitacional e Urbana: Painéis sobre Moradia Digna e Justiça Climática (dia 12) e “Periferias em Crise Climática: experiências, saberes e justiça urbana” (dia 17).
Juventude e Gênero: Rodas de conversa focadas em “Vozes da Periferia: arte urbana, juventude” (dia 10) e “Mulheres Negras no Centro da Justiça Climática: resistências, saberes e incidência” (dia 17).
Soberania e Território: Debates sobre “Justiça, Memória e Clima: Vozes Indígenas” e “Soberania Alimentar, Políticas Públicas de Agroecologia” (dia 16).
Transição Energética: Discussões sobre a "Transição Energética Justa em Movimento: Ancestralidade e Inovação” e financiamento para os territórios (dias 11 e 16).
A programação completa fica disponível no site da Abong.
Serviço
Casa das ONGs
Local: Rua Cônego Jerônimo Pimentel, 315 – Umarizal, Belém/PA.
Período de realização das atividades: 10, 11, 12, 16, 17, 18 e 19 de novembro.
Horário de funcionamento: entre 10h e 19h30.
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Voz da Amazônia na COP 30: Casa das ONGs Leva Racismo Ambiental e Soberania Alimentar ao Coração de Belém
A contagem regressiva para a COP 30 – Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – já começou. O evento, que ocorrerá em novembro, em Belém (PA), concentra-se, em grande parte, em discussões oficiais que nem sempre conseguem integrar as expectativas, saberes e demandas da população diretamente afetada.
Para preencher essa lacuna, a Abong – Associação Brasileira das ONGs – divulgou a programação da Casa das ONGs, um espaço aberto e gratuito. O objetivo é claro: garantir que a voz da sociedade civil e da população amazônida seja amplificada e que suas pautas, frequentemente marginalizadas, cheguem ao centro do debate sobre as mudanças climáticas.
Mobilização Recorde e Grade Temática Ampla
A iniciativa demonstra a urgência da sociedade civil em participar das decisões. A Abong recebeu mais de 250 projetos inscritos, um número que, segundo a organização, é uma "grata surpresa". Dentre as propostas, 41 são de organizações associadas à Abong.
Grupos de relevância nacional em direitos humanos, meio ambiente e questões sociais estarão presentes, como ONG Criola, Instituto Pólis, CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade), Greenpeace Brasil, Oxfam Brasil, ABGLT, Instituto Geledés, e Ação Educativa.
Guilherme Carvalho, membro da Diretoria Executiva da Abong - PA, enfatiza o recado: “O número de organizações e grupos interessados demonstram que a sociedade civil quer ser ouvida e participar das discussões e decisões para o enfrentamento da crise”.
A programação abrange uma variedade de temas cruciais que ligam o clima diretamente às questões sociais e territoriais. A grade de atividades vai desde um Painel Climático da Região Metropolitana de Belém com foco em dados racializados e a discussão sobre Justiça Habitacional e Soberania Alimentar, até oficinas inusitadas, como "Memes para salvar o clima", que busca engajar a juventude por meio da linguagem digital.
Detalhes e Serviço
A agenda da Casa das ONGs concentra-se em trazer perspectivas de gênero, raça, juventude e território para o centro da Justiça Climática. O espaço estará aberto a todos entre os dias 10 e 12 e 16 e 19 de novembro, funcionando diariamente das 10h até as 19h30.
Destaques da Programação por Eixo
Justiça Habitacional e Urbana: Painéis sobre Moradia Digna e Justiça Climática (dia 12) e “Periferias em Crise Climática: experiências, saberes e justiça urbana” (dia 17).
Juventude e Gênero: Rodas de conversa focadas em “Vozes da Periferia: arte urbana, juventude” (dia 10) e “Mulheres Negras no Centro da Justiça Climática: resistências, saberes e incidência” (dia 17).
Soberania e Território: Debates sobre “Justiça, Memória e Clima: Vozes Indígenas” e “Soberania Alimentar, Políticas Públicas de Agroecologia” (dia 16).
Transição Energética: Discussões sobre a "Transição Energética Justa em Movimento: Ancestralidade e Inovação” e financiamento para os territórios (dias 11 e 16).
A programação completa fica disponível no site da Abong.
Serviço
Casa das ONGs
Local: Rua Cônego Jerônimo Pimentel, 315 – Umarizal, Belém/PA.
Período de realização das atividades: 10, 11, 12, 16, 17, 18 e 19 de novembro.
Horário de funcionamento: entre 10h e 19h30.


















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