Novo espaço de arte com acervo permanente de obras brasileiras
- Redação

- 21 de set.
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de set.

Em São Paulo, a Casa Bontempo se consolida como um espaço onde arte, design e gastronomia coexistem. Indo além do conceito de showroom, a marca inaugurou um acervo permanente de arte brasileira, com obras que celebram a diversidade cultural e a riqueza do país. A curadoria, assinada por Ana Carolina Ralston, foi pensada para reunir trabalhos de diferentes regiões, destacando a brasilidade, a ancestralidade e a inovação.
A coleção traz nomes de peso da arte contemporânea. Um dos destaques é uma escultura inédita de Tomie Ohtake, uma peça de 2,7 metros de diâmetro de 2001 que habita o espaço. Na obra, um tom de amarelo remete à cor que a artista sentiu na boca ao chegar a São Paulo pela primeira vez.
O acervo também conta com a obra de Vik Muniz, "The lake, after Tarsila do Amaral", uma releitura da famosa pintura "O Lago" que cria um diálogo entre mestres do modernismo e da atualidade.
Obras que celebram a brasilidade
A brasilidade está presente em peças produzidas especialmente para a Casa Bontempo, como as obras de Bu'ú Kennedy, artista do povo Tukano, e do paulista Taygoara Schiavinoto. Bu'ú criou uma peça de marchetaria usando lâminas de madeira da Bontempo, enquanto Taygoara se apropriou da madeira dos móveis da marca para construir uma escultura no estilo de estandarte, com referências de sua pesquisa afro-diaspórica.
Outros nomes que compõem o acervo:
Túlio Pinto, com a escultura "Cumplicidade #46", que une aço e vidro, materiais presentes na construção da casa.
Frida Baranek, com uma obra de aço galvanizado que parece um tecido leve.
A goianiense Manuela Costa Silva, que comemora a natureza exuberante do país com a escultura "Cabocla", feita de Ipê Roxo e folhas de ouro.
A grandiosa pintura "Terroso", da artista Esther Bonder, que ocupa dois andares com tons e texturas que remetem à terra.
As célebres esculturas em madeira do sergipano Véio, que cria seres encantados a partir de resíduos de madeira.
O artista digital Leandro Lima, cuja obra "Engarrafamento" foi instalada no elevador, em uma alusão ao movimento.
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Para a diretora Rafaela Stedile, a Casa Bontempo é um reflexo do orgulho da marca em ser brasileira. O projeto arquitetônico, assinado pelo escritório FGMF, e o paisagismo de Luiz Carlos Orsini completam o espaço de 1.500m², localizado na Avenida Rebouças, em São Paulo. O local foi projetado para promover experiências enriquecedoras e se tornou um ponto de conexão entre arte, design e a cultura brasileira.
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