Jogo de tabuleiro transforma a educação financeira de estudantes em Cubatão
- Redação

- 15 de out.
- 3 min de leitura

Que tal aprender sobre finanças e empreendedorismo enquanto se diverte? Em Cubatão, no litoral de São Paulo, 786 estudantes da rede pública estão fazendo exatamente isso, graças a um jogo de tabuleiro que simula o dia a dia de uma empresa ferroviária.
O projeto “Nos Trilhos da Educação”, uma parceria da Rumo com a startup Investeendo, utiliza a gamificação para levar educação financeira e empreendedora para jovens em situação de vulnerabilidade. Com cartas, vagões e dados, o jogo “Desafio Empreendedor Rumo” se tornou uma forma lúdica e eficaz de mostrar a realidade do mundo dos negócios, sem a necessidade de tecnologia.
Aprendendo com a realidade
O jogo foi pensado para que os alunos vivam a rotina de uma companhia ferroviária. Eles enfrentam desafios reais do setor, como gerir recursos, planejar a construção de ferrovias e até participar de leilões por concessões.
“Nós entramos com o nosso conhecimento de gamificação na educação e, com a ajuda da Rumo, colocamos a temática ferroviária e os desafios que as comunidades do entorno vivenciam, de forma a educar os jovens e estimulá-los a encontrar e propor soluções criativas e sustentáveis para problemas reais”, explica Sam Adam, CEO da Investeendo.
A metodologia foi adaptada para diferentes idades. Os mais novos aprendem conceitos básicos de gestão, enquanto os mais velhos vivenciam todas as etapas de criação de uma empresa, da contratação de funcionários à venda final.
Mais que um jogo, um futuro
A Rumo, maior operadora privada de ferrovias de carga do país, vê o projeto como um investimento no desenvolvimento das comunidades. A iniciativa faz parte do programa Movimenta Baixada e foi estrategicamente levada para Cubatão, uma cidade importante para a malha ferroviária e com grande potencial de transformação social.
Luciellen Fabio, analista de Responsabilidade Social da Rumo, destaca que “o acesso a conhecimentos práticos e aplicáveis empodera os jovens a construir caminhos mais autônomos e alinhados com as oportunidades locais”.
Desde o início de 2024, o projeto já atendeu mais de 60 turmas, com a meta de alcançar 10 mil estudantes até 2027. O jogo também aborda a importância da segurança ferroviária, simulando situações de risco para conscientizar os jovens sobre o tema.
Lições que ficam
Além de aprenderem a gerir uma empresa, os alunos desenvolvem o protagonismo e a capacidade de encontrar soluções para problemas reais. Os jogos, com suas missões e recompensas, mantêm os jovens engajados, mostrando que aprender pode ser, sim, uma experiência divertida.
“O principal resultado foi a percepção clara de que, ao aproximar a realidade empresarial do ambiente escolar, é possível gerar alto engajamento, protagonismo juvenil e desenvolvimento de habilidades”, conclui Luciellen.
Inclusão Cultural É Também Inclusão Econômica
Quando falamos em inclusão, não se trata apenas de acesso ao consumo de cultura, mas também da possibilidade real de gerar renda com ela. Jovens de periferias, músicos independentes, produtores de cinema, designers e artistas do mundo inteiro encontram dificuldade para entrar nos mercados globais.
A Cedro Rosa Digital atua diretamente nesse desafio, oferecendo certificação de obras, organização de direitos autorais e acesso a plataformas de licenciamento mundial, permitindo que criadores de qualquer lugar sejam remunerados e reconhecidos internacionalmente.


















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