O Custo da Inovação: Por que as Big Techs Acatam a Europa, mas Resistem no Brasil
- Redação
- 30 de out.
- 2 min de leitura
As gigantes da tecnologia como Amazon, Google, Apple, Microsoft e Meta estão se movimentando. Recentemente, elas se posicionaram contra a regulação no Brasil, alegando que novas leis poderiam prejudicar investimentos e a inovação. No entanto, essa resistência levanta um questionamento: por que essas mesmas empresas se adaptam a normas rigorosas na Europa, mas resistem no Brasil?
Segundo o pesquisador Marcel Nobre, o argumento de que a regulação inibe a inovação é um mito. Ele aponta que a capacidade de adaptação dessas empresas em diferentes mercados prova que elas podem conviver com regras sem perder a lucratividade.
Cenário Duplo: Europa vs. Brasil
Na União Europeia, as big techs operam sob legislações rígidas, como a GDPR (proteção de dados) e outras normas que impõem limites, como a proibição de redes sociais para menores de 16 anos. Apesar da resistência inicial, as empresas continuam operando, lucrando e inovando, mostrando que a inovação pode e deve ter limites para proteger a sociedade.
A reação no Brasil é diferente. Para Marcel Nobre, a contradição mostra que, embora o Brasil seja um dos maiores mercados digitais do mundo, ele tem um peso geopolítico menor, o que as empresas usam para testar até onde podem pressionar.
O Projeto de Lei 2628/2022
O Projeto de Lei 2628/2022 busca criar mecanismos de proteção para crianças e adolescentes no ambiente digital. O texto, aprovado na Câmara dos Deputados, obriga as plataformas a barrar conteúdos inadequados e responsabiliza as empresas por negligência.
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